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Artrose no tornozelo

O que é, suas causas e sintomas

É o desgaste progressivo da cartilagem na articulação do tornozelo, causando dor e redução da amplitude de movimentos

A artrose no tornozelo é uma doença caracterizada pelo desgaste na cartilagem articular. Embora seja menos frequente do que as artroses de joelho e quadril, é um problema altamente incapacitante, pois compromete a realização de movimentos básicos, como caminhar, e provoca intensas dores.

A ocorrência de artrose no tornozelo está frequentemente associada a eventos traumáticos, como fraturas e múltiplos entorses prévios, bem como outras lesões nessa região. Contudo, a artrose do tornozelo pode também ser consequência de doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide, ou do desgaste natural da cartilagem articular decorrente do envelhecimento.

Identificada a doença, o tratamento a ser estabelecido dependerá de diversos fatores, visando a melhor recuperação de acordo com a singularidade de cada paciente.

O que é artrose?

A artrose é uma doença degenerativa que afeta as cartilagens, estruturas que compõem as articulações, que possibilitam movimentos suaves e previnem o atrito entre os ossos. As áreas comumente afetadas incluem quadris, joelhos, coluna, mãos e pés. Os sintomas frequentes abrangem dores, crepitações, rigidez, inflamações recorrentes e deformidades. Com a progressão do desgaste, a artrose pode se tornar mais limitante e levar a complicações sérias.

Portanto, embora seja uma condição que não tem cura, é fundamental tratar a artrose para melhorar a qualidade de vida do paciente. O diagnóstico precoce e as estratégias preventivas podem aumentar significativamente a capacidade de controle da doença.

Quais são as causas da artrose no tornozelo?

A artrose no tornozelo pode ter várias origens, mas a mais comum é a pós-traumática, resultante de um ou mais eventos traumáticos anteriores.

Fraturas graves no tornozelo ou aquelas que não receberam tratamento adequado são as principais causas da degeneração progressiva da cartilagem articular, o que resulta no desenvolvimento de artrose. Tal degeneração pode manifestar-se logo após a fratura ou pode levar várias décadas para se desenvolver.

Outra causa possível para o desenvolvimento da artrose pós-traumática pode ser a instabilidade crônica do tornozelo. Pessoas que tiveram entorses de tornozelo com lesões ligamentares que não receberam tratamento adequado, como é frequente em jogadores de futebol, podem desenvolver uma frouxidão no tornozelo. Com o passar dos anos, essa instabilidade pode sobrecarregar excessivamente a cartilagem articular, resultando em artrose.

Doenças inflamatórias autoimunes, como a artrite reumatoide, podem também levar ao desenvolvimento de artrose, sendo uma causa relativamente comum para o desenvolvimento de artrose no tornozelo.

Embora seja menos comum, o desgaste natural das articulações devido ao envelhecimento pode também levar a um quadro de artrose no tornozelo, chamada de artrose primária.

Quais são os sintomas da artrose no tornozelo?

À medida que a cartilagem do tornozelo se desgasta, ocorrem alterações nos tecidos da articulação, tais como inflamação do tecido sinovial, formação de cavidades ósseas (cistos), crescimento ósseo hipertrófico (osteófitos) e redução do espaço articular.

Com o avanço dessas condições, os sintomas da doença também progridem. Dado que o tornozelo suporta o peso do corpo em todas as atividades, a artrose torna-se progressivamente mais debilitante.

Os principais sintomas são:

  • Dor profunda no centro do tornozelo, com piora ao apoiar o peso do corpo sobre o mesmo. Com a progressão da doença, as dores se tornam cada vez mais frequentes, podendo ocorrer até mesmo ao repouso, após longos períodos de pé ou de esforço;
  • Diminuição da mobilidade, devido ao desgaste da cartilagem e consequente atrito ósseo;
  • Inchaço;
  • Deformidades causadas pela erosão articular. Nesses casos, a pisada do paciente pode se tornar cada vez mais desalinhada.

Tratamento da artrose no tornozelo

Os tratamentos para artrose no tornozelo podem ser conservadores (sem cirurgia), ou cirúrgicos.

Tratamento conservador

O tratamento não cirúrgico é comumente recomendado para casos de artrose de leve a moderada, ou para pacientes que apresentam sintomas mínimos. Uma das principais abordagens conservadoras é a seleção adequada de calçados, que devem possuir solado firme, proporcionar suporte adequado ao pé e, preferencialmente, ter uma curvatura na sola conhecida como mata-borrão ou rocker. Medicamentos analgésicos/anti-inflamatórios e a aplicação de gelo também podem ser prescritos para amenizar a dor e o inchaço. Em determinadas situações, pode-se recomendar o uso de tornozeleiras ou órteses. As infiltrações com ácido hialurônico e corticoide no tornozelo são outra alternativa.

Esses tratamentos têm como objetivo principal o alívio dos sintomas. Atualmente, nenhum tratamento conservador é capaz de restaurar a cartilagem lesionada no tornozelo.

Tratamento cirúrgico

Os tratamentos cirúrgicos para artrose no tornozelo são indicados para casos graves, nos quais o tratamento conservador não consegue mais aliviar os sintomas nem melhorar a qualidade de vida do paciente. As duas principais cirurgias para essas situações são a artrodese e a artroplastia total.

  • A artrodese do tornozelo é um procedimento que consiste na fusão dos ossos do tornozelo, tíbia, tálus e fíbula. Isso elimina o atrito doloroso causado pelo desgaste das articulações, proporcionando alívio dos sintomas. No entanto, a principal desvantagem é a perda de mobilidade, já que o tornozelo se torna imóvel após a cirurgia.

  • A artroplastia total do tornozelo, ou prótese de tornozelo, tornou-se um procedimento mais difundido e bem estabelecido mundialmente nas últimas décadas. Consiste em componentes metálicos que substituem as áreas ósseas com cartilagem desgastada, melhorando a dor e mantendo a mobilidade. Contudo, uma desvantagem é o desgaste natural das próteses ao longo do tempo, o que pode exigir substituições periódicas.

A recuperação é parecida em ambas as cirurgias. Na artrodese, o paciente pode começar a caminhar com apoio após duas a três semanas. Após a colocação de uma prótese, recomenda-se aguardar um mês antes de iniciar o apoio do pé no solo.

Em ambos procedimentos, a bota imobilizadora é utilizada por cerca de oito semanas. A fisioterapia desempenha um papel crucial, principalmente nos casos de artroplastia total do tornozelo, sendo frequentemente necessária por um período médio de quatro meses após o procedimento cirúrgico.

Como é realizado o diagnóstico

O diagnóstico de artrose no tornozelo deve ser realizado por um profissional qualificado. Normalmente, inclui uma avaliação clínica do paciente e exames de imagem, tais como radiografias em diferentes incidências, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para determinar a gravidade da doença e definir o tratamento mais adequado.

É fundamental procurar profissionais especializados em técnicas de tratamento de artrose que possibilitem uma recuperação eficiente e satisfatória.

Entre em contato com o ortopedista Dr. Felipe Perez e agende sua consulta.

Fontes:

  • Zaidi R, Pfeil M, Macgregor AJ, et al. How do patients with end-stage ankle arthritis decide between two surgical treatments? A qualitative study. BMJ Open 2013;3:e002782.
  • Ling JS, Smyth NA, Fraser EJ, Hogan MV, Seaworth CM, Ross KA, Kennedy JG. Investigating the relationship between ankle arthrodesis and adjacent-joint arthritis in the hindfoot: a systematic review. J Bone Joint Surg Am 2015; 97: 513-520 [PMID: 25788309 DOI: 10.2106/JBJS.N.00426].
Felipe Perez - Doctoralia.com.br
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