Você já teve dúvidas de como escolher um sapato? O que deve ser levado em conta ao adquirir um novo modelo? Confira 10 dicas para não errar na hora de comprar o seu calçado!
Tão importante quanto a estética, é a capacidade do calçado fornecer proteção para os pés durante o seu uso – e aqui não estamos falando apenas de proteção contra acidentes – trata-se de proteção biomecânica, ou seja, características do calçado que impedem que os pés sofram com lesões.
O uso de um sapato inadequado pode trazer riscos de lesão nos pés. Por exemplo, um calçado muito apertado pode ocasionar traumatismos nos dedos menores, como o surgimento de calosidades sobre as articulações interfalangeanas.
Outro fator importante a ser levado em consideração é o conforto. Ele não está “pegando” atrás do calcanhar? Não está apertando seus dedos na parte da frente? Ele não vai sair do pé quando você andar? A palmilha é confortável o suficiente? Essas questões são muito relevantes na hora da escolha, pois fazem diferença no dia-a-dia.
Não se esqueça que mais importante do que ter um sapato lindo e sofisticado, é se sentir bem quando usar o modelo escolhido, e que ele te transmita segurança no caminhar.
Atualmente, existem inúmeras possibilidades de modelos, formas, tamanhos, materiais, acabamentos e tecnologias. As opções de calçados são praticamente infinitas.
Portanto, confira 10 dicas para não errar na hora de escolher um sapato novo:
1. Compre o tamanho adequado.
O solado do sapato deve ter o tamanho aproximado do pé. Calçados folgados podem causar bolhas devido ao atrito da pele no sapato. Por isso, o calcanhar não deve ficar saindo quando andamos. Calçados muito apertados também são um problema, pois comprimem e machucam os dedos. Escolher um tamanho menor esperando que o calçado irá alargar não é uma boa ideia.
2. Diferença de tamanho entre os pés.
É relativamente comum que haja pequenas diferenças de tamanho entre o pé esquerdo e o direito. Se esse é o seu caso, utilize o pé maior como parâmetro.
3. Compre sapatos no final do dia.
Os pés podem dilatar durante o dia, e isso traz repercussão na escolha do tamanho do sapato, então prefira experimentar o calçado no final da tarde ou a noite.
4. A ponta dos dedos não deve encostar no final do sapato.
É importante que haja liberdade para os dedos se movimentarem dentro do sapato, por isso, eles não devem tocar na câmara anterior (parte da frente do sapato). Deve haver uma distância de 1 cm entre os dedos e a ponta do sapato.
5. Prove os sapatos em pé.
Não experimente o calçado apenas sentado. Levante-se e dê alguns passos para testar o sapato, pois o pé aumenta de comprimento e largura quando é submetido à carga do corpo, ou seja, quando ficamos na posição em pé.
6. O tipo de meia faz diferença.
Meias de lã e algodão são mais grossas que as de seda e cashmere. As de cano curto podem não proteger a pele do calcanhar, permitindo que o sapato fique “pegando” atrás. Experimente o sapato com o tipo de meia que usará com o calçado.
7. Atenção ao taquinho.
O taquinho é a peça que fica na ponta do salto alto. Os que são feitos de borracha têm maior aderência e, portanto, apresentam maior estabilidade.
8. Uso prolongado de salto alto pode encurtar músculos da perna.
O uso constante de salto alto pode ocasionar um encurtamento relativo dos músculos posteriores da perna, principalmente o tríceps sural (“batata” da perna). Com o passar do tempo, pode haver dificuldade em usar saltos mais baixos.
9. Calçados de couro sintético e de plástico podem causar mau odor nos pés.
Esses materiais criam um ambiente quente e úmido, propício à proliferação de bactérias que causam o chulé. Se o pé transpirou, é preciso secar o sapato.
10. Pense no custo-benefício.
O preço do sapato deve ser levado em consideração, mas observe também a resistência, acabamentos e a qualidade dos materiais. Lembre-se que o barato pode sair caro, afinal são nossos pés que nos aguentam o dia inteiro!
Por fim, algumas condições e patologias dos pés podem necessitar de sapatos com características específicas, seja para o tratamento ou para o alívio de sintomas. Nessas situações, o ortopedista especialista em pé e tornozelo irá te indicar as melhores opções de calçados de forma personalizada.
Consulte o especialista para saber se é o seu caso!
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